Não porque vivo dela
Mas porque ela transforma vidas.
Eu aprendo, quando sinto desejo
Mas se me impõe sem função de valejo
O desejo se acaba.
O ato produz alegrias
E também tristezas.
Alegria de ser útil
A tristeza do inútil.
A educação vale muito
A inutilidade desanima
Dela dependem todos do mudo
Conhecer é o que fascina.
Quando chega o fim da etapa,
Logo vem o alivio
Só de pensar dá calafrio
De não ter os bons momentos
Da ação do não parar
Da doce obra de arte
Que é educar.
SANTOS. Euler Jackson Jardim. Poema: Ação de educar. Barra da Estiva-BA Outubro de 2008. Disponível em: https://prosasobreversos.blogspot.com/